SAN CLEMENTE,
Califórnia, EUA, 5 de janeiro de 2012 (Notícias Pró-Família) — Quando Minka Disbrow, de 16 anos, deu a luz sua
filha Betty Anne em 1929, ela se apaixonou. Não importava para Minka que sua
filha havia sido concebida por um estuprador, um homem que, junto com outros,
havia atacado violentamente Minka e sua amiga quando elas fizeram uma caminhada
durante um piquenique.
Mas as
circunstâncias eram tais que não havia esperança de que Minka pudesse ficar com
sua filha e lhe dar um vida boa. Durante um mês ela manteve e cuidou de Betty
Anne no lar luterano para meninas grávidas, para onde seus pais a haviam
enviado, e então a entregou para adoção.
“Eu amei esse bebê
tanto. Eu queria o que era melhor”, Minka recentemente disse para a Associated
Press.
Minka, que agora
tem 100 anos, continuou a manter contato com a agência de adoção, da qual ela
recebia atualizações ocasionais sobre sua filha durante anos. Mas quando a
agência de adoção mudou de direção, as atualizações cessaram.
Com o passar dos
anos, Minka se casou, teve dois filhos, trabalhou em vários empregos e se mudou
para várias cidades, finalmente se estabelecendo em San Clemente — mas em todas
as mudanças ela nunca se esqueceu de sua filha, especialmente no aniversário do
nascimento dela: 22 de maio.
Foi num desses
aniversários, 22 de maio de 2006, que Minka espontaneamente fez uma oração,
dizendo: “Senhor, se tão somente me permitires ver Betty Jane, eu não a
incomodarei, prometo. Tudo o que quero é vê-la antes de morrer”.
Poucos meses depois
o telefone de Minka tocou. Para o choque dela, ela se viu conversando com um
homem estranho que, depois de lhe fazer várias perguntas sobre a identidade
dela, a informou que ele estava com Betty Anne, e que ela queria conversar com
sua mãe.
Esse homem era o
astronauta Mark Lee, um dos seis filhos de Betty Anne.
“Meus joelhos
tremeram”, Minka disse para o jornal Orange County Register sobre
o momento em que ela conversou com sua filha pela primeira vez desde a partida
chorosa tantas décadas atrás.
Acontece que na
mesma época em que Minka havia feito sua oração em maio, sua filha, que estava
com mais de 70 anos na época, havia começado o processo de procurar sua mãe
biológica. Um dos filhos de Betty Anne, Brian, conduziu a pesquisa, obtendo os
registros de adoção de sua mãe por meio de uma ordem judicial, e então
localizando Minka (que ele achou que muito provavelmente estaria morta,
considerando a idade dela) mediante uma simples consulta na internet.
Agora mãe e filha
estão próximas, e regularmente se conversam e se visitam.
“Foi como se nunca
tivéssemos nos separado”, Minka disse para a Associated Press. “Como se
estivéssemos na família a vida inteira”.
O reencontro que
era uma improbabilidade começou a receber atenção depois que Minka começou a
contar o testemunho para membros de sua igreja e para a sua comunidade. O
jornal Orange County Register publicou uma matéria sobre as duas em dezembro,
seguida por uma notícia da Associated Press, dando-lhe
atenção nacional.
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