sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012





               Do período Moderno, 1750 – Até o Presente

Não é nada fácil fazer uma transposição do crescimento cristão e do desenvolvimento do cristianismo através dos séculos. Creio que do período que antecede a Reforma, até meados do SécXVII, por causa da familiaridade com os nomes e acontecimentos, seja um pouco mais fácil.

Porém do meio do SécXVIII, que data 1750, para cá, vários contornos e movimentos surgiram desde então, trazendo muitas transformações para dentro da igreja cristã. Quero, portanto, trabalhar alguns desses movimentos e algumas de suas características e desenvolvimentos.



A Importância do Cristianismo durante a segunda metade do Séc XV

O Cristianismo se tornou a partir do sec XV, cada vez mais uma religião européia. O islã iniciou um jihad contra o cristianismo vários séculos antes. Isso aconteceu por volta de 1450, como conseqüência direta de suas conquistas militares. O Islã por conta disso, encontrava-se estabelecido nas regiões sudeste e sudoeste da Europa.

Apesar do cristianismo existir em comunidades fora da Europa, Egito, Etiópia, Índia e Síria, ele estava se tornando geograficamente restrito e seu futuro parecia incerto. Um dos acontecimentos mais dramáticos desses últimos séculos foi a recuperação do Cristianismo dessa crise.

No século XX, o Cristianismo já havia se firmado como religião predominante nas Américas, sul da África e em vários lugares do Pacífico Sul.

Apesar da expansão do cristianismo, ele sofreu vários retrocessos internos em seu antigo centro- a Europa Ocidental ainda que tenha crescido bastante em outras regiões. Vejamos alguns pontos que nos ajudarão entender isso.



O crescimento da indiferença pela religião na Europa

Com o fim das Guerras Religiosas Européias, certo grau de estabilidade se espalhou pelo continente. As controvérsias religiosas continuaram pela Europa, ainda que não tão fortes como antes. Passou-se a aceitar que certas partes da Europa eram católicas, luteranas, ortodoxas ou reformadas.

As guerras religiosas causaram uma exaustão enorme e isso acabou gerando um interesse em comum pela tolerância religiosa e o argumento clássico pela tolerância da diversidade nas questões religiosas pode ser encontrado na obra de John Locke, Cartas Sobre a tolerância 1689-1692.



O Cristianismo na América do Norte e suas conseqüências

Os EUA são considerados nos dias de hoje a nação cristã mais importante que existe. Isso porque o cristianismo tem um papel expressivo na política nacional e internacional, e, portanto, é necessário entendermos rapidamente, como o cristianismo tornou-se tão relevante para esta nação.



Chegada do Cristianismo na América do Norte

O evangelho chegou a América do norte através dos refugiados que tentavam fugir das perseguições provocadas pelas guerras religiosas na Europa da época.



Local em que os primeiros peregrinos chegaram

Os primeiros peregrinos chegados da Inglaterra para aportarem na nova Inglaterra, aportaram no ano de 1620 em Plymouth.

Depois disso, ente 1627-1640, cerca de quatro mil pessoas fizeram a perigosa travessia do oceano Atlântico estabelecendo-se na ilha de Massachusetts.

Os primeiros colonos vindos da Inglaterra, eram pessoas muito compromissadas com o protestantismo histórico e com muita convicção de sua fé religiosa sendo a maioria de língua inglesa.



Maryland a exceção

Maryland é um dos 50 estados que compõe os EUA, foi uma das treze colônias que se rebelaram contra o domínio britânico esse nome foi dado ao atual estado, em homenagem a Henrietta Maria da França, esposa de Carlos I rei da Inglaterra.

Os moradores de Maryland eram católicos e a região só expandiu-se a partir do século XIX, após um grande número de imigrantes católicos da Irlanda e da Itália chegarem ali, ainda que sua permanência naquela região data de 1630. Esse foi o único grupo católico presente nos EUA desde a sua fundação.



O Grande despertar Americano: Pai do avivamento: Jonathan Edwards

Um interesse renovado na fé, gerou entre os colonos da nova Inglaterra aquilo que foi chamado pela história de Grande Despertar, que foi um movimento que começou na cidade deNorthampton no Massachusetts em 1730, e que, a princípio girou em torno do ministério deJonathan Edwards (1703-1758).

Quem primeiramente observou esses sinais de reavivamento por volta de 1727, foi um pastor holandês chamado Theodore Freylinghausen, que ministrava numa congregação em Raritan Valley, Nova Jersey.

Mas o marco do avivamento ou despertar americano se deu mesmo a parti do ano de 1734-35 emNorthampton. Ele se estendeu por todo o ano de 1734 chegando ao auge nos meses de março e abril de 1735.



Jonathan Edwards, chegou a relatar os grandes acontecimentos deste despertar espiritual em um livro chamado( Uma narrativa fiel da obra surpreendente de Deus). Um livro que atraiu atenção de pessoas de outros países.



O colaborador George Withefield, (1714-1770).

Withefield, foi um obreiro inglês recém chegado da Inglaterra e ele deu um novo rumo ao despertamento que estava acontecendo ali. A partir de 1740, este servo de Deus, começou a percorrer aquela região pregando o evangelho e levando as Escrituras às pessoas.

Benjamin Franklin um dos grandes nomes da política America, e calvinista, foi ouvi-lo várias vezes pregar, e ficava impressionado com sua voz e sua pregação. Cerca de 8 mil pessoas iam ouvir suas pregações, um número enorme para época, impossível de ser abrigado em qualquer igreja.

O clero oficial, que era a igreja da Inglaterra, até aqui os EUA ainda não existiam, eram considerado colônia do reino Unido, proibiu Withefield de pregar em seus templos em nome da preservação da ordem social. E isso o fez pregar nos campos ao redor da cidade, atraindo um número de pessoas que não caberia mesmo na igreja.



A revolução Norte America:

Não é impossível dizer que o impulso dado para essas transformações sociais e políticas que culminaram com a independência americana, foi produzida pela insatisfação da colônia inglesa com a Inglaterra.

A Inglaterra começou a ser vista cada vez mais, como uma metrópole opressora, paternalista e exploradora gerando cada vez mais insatisfação nos colonos e o desejo de libertação que foi expresso no âmbito, político, econômico e religioso.

Os colonos a partir de 1760, se esforçaram muito para resistir a expansão da autoridade da Igreja Inglesa. Essa igreja foi instituída por lei como igreja oficial dos colonos do sul, o que indicava que sua ascensão e influencia seriam embarráveis.

O Ato de Quebec, 1774, instituiu o catolicismo como religião oficial das colônias de língua francesa do Canadá sendo que isso foi considerado um ato provocativo, porque se a Inglaterra pensavam eles, podia determinar a religião oficial do Canadá, o que eles não fariam nas colônias vizinhas norte-americanas.

Um ato de resistência a instituição de um pensamento eclesiástico. Um ato reacionário. Isso gerou hostilidades e entre eles.

A imposição do Selo 1764, não queremos tributação sem representação, A festa do chá em Boston, ato de protesto dos colonos contra o governo britânico em que os colonos lançaram no mar 342 caixotes de chá num valor de dez mil libras de três navios britânicos aportados em Boston o que produziu um enorme inquietação geral em Massachussets.

Isso foi gerado porque o parlamento inglês deu o monopólio da comercialização de chá na América do Norte aos comerciantes das Indias Orientais em 1773.

Os problemas de relacionamentos se intensificaram e tropas inglesas foram enviadas para restaurar a ordem uma medida que foi interpretada pelos colonos como um ato de guerra, que desencadeou várias batalhas que foram travadas em 1775 e que levou à Declaração de Independência no dia 4 de julho de 1776.

A revolução acabou unindo os grupos cristãos de todos os credos a serviço de um objetivo comum e isso levou a Inglaterra a ficar isolada e a perder todos os privilégios dos quais havia desfrutado até então.



A Revolução Francesa, e suas conseqüências

A Revolução Francesa costuma a ser identificada como o indicador do auge do sentimento anti-religioso na Europa. A igreja e a monarquia eram os dois sustentáculos da ordem vigente, em 1789, a estrutura social vigente na França foi abalada por causa de uma insurreição popular que deu fim a monarquia e instituiu a república secular.

Esses pilares que citei acima precisavam ser reformados, tanto a monarquia quanto a igreja e uma série de medidas foram tomadas para qaue as mudanças acontecessem.

O povo se queixava dos privilégios do clero e também de seu poder, no dia 2 de novembro de 1789, foi selado um acordo através do qual todas as terras da Igreja seriam estatizadas e os cleros receberiam um salário mínimo garantido pelo Estado.

A Constituição Civil do Clero de 1790, rejeitou a autoridade Papal, reorganizou e reduziu as dioceses e o clero catedral. O clero se dividiu entre aqueles que queriam permanecer fieis a Roma e aqueles que desejavam sujeitar-se à nova autoridade civil.



Robespierre e o terror

Tudo isso mudou quando uma facção revolucionária liderada por Robespierre subiu ao poder e deu início ao seu reino de Terror. Luis XVI foi guilhotinado em praça pública em 21 de janeiro de 1793 e, no período de 1793-1794 foi implantado um programa de descristianização.

O culto a Deusa Razão recebeu sanção oficial e a partir disso, vários programas foram seguidos:

O calendário antigo, substituído, pelo republicano, domingos e festas cristãs eliminados.

Clérigos, foram pressionados para abandonar a fé. E iniciou-se um programa para o fechamento de igrejas.

As tragédias nessa área só diminuíram quando em 1814, Louis XVIII reivindicou o trono da França e novamente instituiu a religião naquele lugar.



Surgimento da Revolução Francesa

Parte da força dessa revolução, veio da visão racionalista que impregnou as obras de muitos escritores franceses como Denis Diderot, Jean Jacques Rousseau e Voltaire. E esse movimento todo impactou profundamente a forma de pensar do Cristianismo sendo o mais importante deles o iluminismo, do qual todos os outros nasceram.

Como podemos definir o iluminismo: Iluminismo significa uma capacidade de raciocinar e penetrar os mistérios do mundo. Desse termo vieram outros, sempre centrando o homem como um ponto de contacto maior.

Racionalismo: É a doutrina segundo o qual o mundo externo pode ser conhecido única e exclusivamente por intermédio da razão. Essa forma de pensar, denominada de cosmovisão, começou a se emoldurar na sociedade através de pensamentos e obras de autores que influenciaram a maneira de as pessoas verem as coisas. Descartes, Leibniz, Spinoza e Kant.

Esses homens influenciaram a religião com a sua maneira de entendimento do mundo e seus escritos e opiniões.

Eles começaram a ensinar que a razão é o ponto maior de análise sobre qualquer revelação, a razão está acima de tudo, e isso significa que o homem passou a julgar o que é certo ou não dentro da religião.

Obras como a de Mathew Thindal, ensinavam que o cristianismo, não estava acima da religião natural antes, era uma reedição da natureza. O que significou uma grande perda de valores cristãos e do verdadeiro sentido de racionalismo, que é usar a razão partindo do entendimento de que existe uma revelação bíblica, para julgar as outras religiões e o que eles pensam sobre Deus.



Movimentos teológicos produto do iluminismo

A partir disso movimentos teológicos surgiram preparando o lugar para todos os movimentos neo-pentecostais e pós-pentecostais dos dias de hoje sendo eles:

Romantismo:

Este surge na última década do século 18 e seu ponto fundamental propunha o seguinte: O infinito se encontra, de algum modo, presente no finito e pode ser conhecido através dos sentimentos e da imaginação. Há agora uma outra categoria de julgamento do que é certo e errado.

Marxismo:

Que sugere que as respostas a crenças, idéias, família e valores, são determinados pela produção material. A religião é apenas o sol imaginário, que para o homem, parece girar ao seu redor. O mundo religioso é um reflexo do mundo real. O que implicou em que o meu esforço em busca das coisas, são mais coerentes do que a minha dependência de Deus.

Protestantismo Liberal:

Esse sem dúvida foi um dos movimentos mais importantes a surgirem no pensamento cristão. Ele começou na Alemanha da metade do século 19. O liberalismo desde sempre prontificou-se a servir de ponte entre a fé cristã e o conhecimento moderno.

Neo-Ortodoxia:

A teologia neo-ortodóxia foi a tentativa de se escapar de um teologia mais antropocêntrica do protestantismo liberal, e seu objetivo era que se considerasse a revelação de Deus em Cristo com seriedade.

Movimento pentecostal:

Todas essas coisas serviram para de certa maneira determinar a maneira de pensar dentro da teologia, fato que influenciou diretamente os movimentos que surgiram no decorrer do tempo dentro da própria igreja ocidental, como a teologia negra, o evangelicalismo americano com Jimmy Carter como presidente e assim por diante.

Um dos movimentos mais importantes do século 20 foi o surgimento de grupos carismáticos e pentecostais que propunha a idéia de uma redescoberta do cristianismo de se apropriar do poder do Espírito Santo.

A primeira onda do pentecostalismo clássico surgiu no começo do século e sua ênfase estava no dom de línguas Joseph William Seymour 1870-1922, um pastor negro que liderou um grande reavivamento carismático em Los Angeles EUA na rua Azuza durante os anos de 1906-1908.

Antes de Seymour porém, temos a figura de um outro pastor em 1901, chamado Charles Fox Parham 1873-1929, apresentando idéias básicas sobre o pentecostalismo na prática do falar em línguas e no batismo com o Espírito Santo como segunda benção.

A segunda onda, do pentecostalismo da segunda metade do século 20, tem como proponente a cidade de Van Nuys, na California em 1959 onde um pároco episcopal, disse que sua igreja toda foi enchida com o Espírito Santo e falou em línguas estranhas.

Movimento sinais e maravilhas:

Esse é o mais recente deles e que dá ênfase em curas espirituais e que não apresentam o evangelho em termos de necessidade de se arrepender e ter fé em Cristo Jesus. Ele surge mais propriamente nos anos 90 com destaque a batalhas espirituais e demonismos.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

TALMINDIM









TALMIDIM
Os meninos em Israel começavam a estudar a toráh aos 6 anos de idade, a torah era o a lei de Moisés, os 5 primeiros livros da bíblia, Gn, Ex, Lv, Nm e Dt, e aos 10 anos de idade esses meninos já sabiam a torah de cor, assim terminava o primeiro estágio de aprendizado, da educação dessas crianças em Israel.

Depois disso alguns voltavam para suas casas e aprendiam o oficio da família, mas os meninos que se destacavam, continuavam o segundo estágio do aprendizado, estudando a torah e se aprofundando na interpretação da lei de Moises.


Eles eram adotados por um rabino e continuavam a freqüentar a sinagoga e a escola judaica.
Esses meninos extraordinários eram chamados de Talmidim, Talmid é a palavra hebraica que no novo testamento foi traduzida como discípulo, talmidim é o plural.
Os Talmidim eram os meninos que formavam a elite intelectual de Iarael, com 12 anos eles já haviam decorado todas as escrituras, os livros históricos, os poéticos, os de sabedoria bem como todos os profetas, e com 14 anos eles debatiam a tradição oral, as interpretações dos rabinos a respeito da lei, e se aprofundavam no que era a pérola da vida religiosa de Israel, que era como colocar em pratica a lei de Moisés.

Os rabinos tinham suas interpretações, e o conjunto de regras, de interpretações de um rabino era chamado de o jugo daquele rabino.
No tempo de Jesus existiam 2 rabinos muito famosos e conceituados, Hilel e Shamai.


Hilel tinha os seus talmidim, e Shamai tinha os seus talmidim, Hilel tinha aqueles que estavam debaixo do seu jugo, e Shamai tinham aqueles que estavam sob seu jugo.
A relação entre um rabino e seus talmidim era intensa e pessoal. Em Israel havia uma recomendação aos talmidim: “Cubra-se com a poeira dos pés
do seu Rabi”. Isso significava que um talmid deveria observar tudo quanto seu rabino dizia, fazia e a maneira como vivia, pois sua grande ambição não
era meramente saber o que seu rabino sabia, mas principalmente se tornar semelhante ao seu rabino.
Ao chegar ao fim do dia, por andarem muito próximo para observar tudo o que seu mestre realizava, esses Talmidim, ficavam cobertos com a poeira que se levantava dos pés do seu mestre.
A relação rabino-talmid era intensa e pessoal, e enquanto o rabino ensinava sua interpretação da Lei e vivia como modelo aos olhos de seustalmidim, cada talmid fazia todo o possível para em tudo imitar seu rabino de tal maneira a que se tornasse igual a ele.
O conceito de talmidim é um dos mais fundamentais do Novo Testamento.

Nesse tempo apareceu Jesus dizendo, eu também tenho o meu jugo, eu também tenho a minha forma de interpretar a lei de Moisés, eu também tenho uma interpretação para ensinar a vocês de como é que Deus quer que vocês vivam.

O que Jesus fala é extraordinário, ele se diferencia dos rabinos da sua época dizendo, esses rabinos colocam sobre seus ombros um jugo pesado, exigências extraordinárias e absurdas, mas o meu jugo é suave e o meu fardo é leve, e ele faz um convite.


Seja o meu Talmidim, o meu talmidi, o meu discípulo, faça parte do meu grupo de talmidim, venha tomar sobre si o meu jugo, porque o meu fardo é leve e o meu jugo é suave.
Venham a mim, todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso. "Sejam meus seguidores e aprendam comigo porque sou bondoso e tenho um coração humilde; e vocês encontrarão descanso."Mateus 11:28,29)

O convite de Jesus está feito, diferentemente dos rabinos de sua época, que tinham em suas mãos, os extraordinários, os mais destacados, Jesus convida pessoas como eu e você, não importa quem você é, a sua idade, seu sexo, sua classe social, nem o momento que você está em sua vida, nem seu passado ou religião, Jesus está chamando você para andar com Ele, ser o seu Talmidim.





























sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Na Luz Da Palavra de Deus: A importância das redes sociais

Na Luz Da Palavra de Deus: A importância das redes sociais

A importância das redes sociais









É um fato incostestável: as redes sociais são uma extensão de quem somos na vida real.

Desde 2006 estou na Internet. Administro comunidades no Orkut e outras redes sociais, também edito blogs. A minha satisfação é compartilhar conhecimentos: da Bíblia Sagrada; navegabilidade na rede: e, informações gerais.

Aprendi muito online, e, dentro das minhas possibilidades, sempre procuro passar adiante o que sei. Eu acredito que existem pessoas viciadas no Facebook, Orkut, Twitter, G+, Ning. Mas não porque as redes sociais sejam viciantes. Seria porque o usuário é propenso à dependência.

Nós, os Internautas, construímos a nossa rede de contatos igual construímos as nossas amizades na vida presencial. Escolhemos quem são os contatos, as fotos de álbuns e todos os textos compartilhados.

Alguns meses atrás, troquei postagens no Orkut com uma pessoa que, embora em conexão por mais de um ano, não havia chamado a minha atenção. Ela pedia oração, demonstrava sentir aflição. Estava com problemas de saúde e afastada do trabalho, recebia o auxílio do INSS. Ainda não recuperada, o perito suspendeu o dinheiro, mas ela não tinha nenhuma possibilidade de voltar ao serviço , não tinha fonte de renda. Eu me propus a orar. Ela havia impetrado recurso para nova avaliação médica, então passei algumas informações sobre o que fazer no segundo exame. Ela agradeceu e depois disso não voltamos a tocar neste assunto. No começo de Fevereiro, muito alegre, voltou a agradecer informando que já estava aposentada, disse-me que seguiu todas as dicas. Fico feliz, pensando que possa ter sido útil, apesar de ainda não ter conhecido a tal pessoa presencialmente.

Ontem, um pastor assembleiano, amigo da minha família, comentou que teve a oportunidade de conhecer uma pessoa do Facebook. A tal pessoa sofre de síndrome do pânico e não saía de casa havia quatro anos. Ele se prontificou a visitá-la e fez isso.

A qualidade das redes é única e exclusiva responsabilidade nossa, usuários delas. Algumas redes sociais são compostas totalmente com futilidades, outras, possuem conteúdos edificantes e informativos. Mais de uma vez eu já recebi informação de alguns fatos via rede social, antes de qualquer redação jornalística brasileira noticiar. Exemplos recentes são as mortes de Michael Jackson e Whitney Houston. Por causa das redes sociais, em meu blog (o Belverede pontua todos os assuntos, não apenas reflexões bíblicas), fui capaz de passar a informação adiante antes de muitas agências de notícias importantes do Brasil.


E.A.G.

União de Blogueiros Evangélicos: A importância das redes sociais

União de Blogueiros Evangélicos: A importância das redes sociais: É um fato incostestável: as redes sociais são uma extensão de quem somos na vida real. Desde 2006 estou na Internet. Administro...

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012




           

SAN CLEMENTE, Califórnia, EUA, 5 de janeiro de 2012 (Notícias Pró-Família) — Quando Minka Disbrow, de 16 anos, deu a luz sua filha Betty Anne em 1929, ela se apaixonou. Não importava para Minka que sua filha havia sido concebida por um estuprador, um homem que, junto com outros, havia atacado violentamente Minka e sua amiga quando elas fizeram uma caminhada durante um piquenique.
Mas as circunstâncias eram tais que não havia esperança de que Minka pudesse ficar com sua filha e lhe dar um vida boa. Durante um mês ela manteve e cuidou de Betty Anne no lar luterano para meninas grávidas, para onde seus pais a haviam enviado, e então a entregou para adoção.
“Eu amei esse bebê tanto. Eu queria o que era melhor”, Minka recentemente disse para a Associated Press.
Minka, que agora tem 100 anos, continuou a manter contato com a agência de adoção, da qual ela recebia atualizações ocasionais sobre sua filha durante anos. Mas quando a agência de adoção mudou de direção, as atualizações cessaram.
Com o passar dos anos, Minka se casou, teve dois filhos, trabalhou em vários empregos e se mudou para várias cidades, finalmente se estabelecendo em San Clemente — mas em todas as mudanças ela nunca se esqueceu de sua filha, especialmente no aniversário do nascimento dela: 22 de maio.
Foi num desses aniversários, 22 de maio de 2006, que Minka espontaneamente fez uma oração, dizendo: “Senhor, se tão somente me permitires ver Betty Jane, eu não a incomodarei, prometo. Tudo o que quero é vê-la antes de morrer”.
Poucos meses depois o telefone de Minka tocou. Para o choque dela, ela se viu conversando com um homem estranho que, depois de lhe fazer várias perguntas sobre a identidade dela, a informou que ele estava com Betty Anne, e que ela queria conversar com sua mãe.
Esse homem era o astronauta Mark Lee, um dos seis filhos de Betty Anne.
“Meus joelhos tremeram”, Minka disse para o jornal Orange County Register sobre o momento em que ela conversou com sua filha pela primeira vez desde a partida chorosa tantas décadas atrás.
Acontece que na mesma época em que Minka havia feito sua oração em maio, sua filha, que estava com mais de 70 anos na época, havia começado o processo de procurar sua mãe biológica. Um dos filhos de Betty Anne, Brian, conduziu a pesquisa, obtendo os registros de adoção de sua mãe por meio de uma ordem judicial, e então localizando Minka (que ele achou que muito provavelmente estaria morta, considerando a idade dela) mediante uma simples consulta na internet.
Agora mãe e filha estão próximas, e regularmente se conversam e se visitam.
“Foi como se nunca tivéssemos nos separado”, Minka disse para a Associated Press. “Como se estivéssemos na família a vida inteira”.
O reencontro que era uma improbabilidade começou a receber atenção depois que Minka começou a contar o testemunho para membros de sua igreja e para a sua comunidade. O jornal Orange County Register publicou uma matéria sobre as duas em dezembro, seguida por uma notícia da Associated Press, dando-lhe atenção nacional.
Artigos relacionados:
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

sábado, 18 de fevereiro de 2012


Sem diálogo não há fé nem amor

Publicado: 25/01/2012 em Amor ao próximoDiálogoEspiritualidadeIgreja dos nossos dias,OraçãoPecadoRelacionamentoSofrimento
Vivi recentemente diferentes situações com princípios bem parecidos que me levaram a refletir sobre um mal que assola os nossos dias: a falta de diálogo. Não foi uma, não foram duas vezes, não foram três. Foram muitas situações similares num espaço de tão poucos dias que isso me fez ver que, mais do que uma postura pessoal, há um fenômeno social em andamento. Pessoas tomam decisões unilaterais e apenas comunicam as outras partes envolvidas, pressupondo que o interlocutor sabe todas as suas razões e motivações. Seria apenas mais um entre tantos fenômenos sociais se isso não fosse um tremendo erro do ponto de vista antropológico, que contraria séculos de padrões estabelecidos e que tem adentrado as igrejas e estragado relacionamentos – e, consequentemente, a comunhão sem a qual não existe Igreja.
Na Grécia antiga, a retórica era uma das artes mais apreciadas. Havia aulas sobre como dialogar bem – e convencer. A capacidade de empreender debates e, pela força dos argumentos, mostrar-se certo em determinado ponto era vista como admirável. O filósofo Sócrates foi mestre nisso, com sua “maiêutica socrática” – método de extrair a verdade do interlocutor mediante argumentos bem postos dentro de um diálogo. Mas o que percebo é que nessa era de trevas em que vivemos no século 21, a falta de diálogo está se tornando a tônica. Não se espante de eu usar essa expressão. Mas fato é que o século 21 está se tornando uma era de trevas: todos querem falar, ninguém quer ouvir. Resultado: caos.
No Cristianismo, sem diálogo não existe a fé: eu falo pela oração, Deus responde pela Bíblia. Isso é diálogo. Remova oração ou leitura da Palavra e você tem uma religião capenga, o religare com Deus não acontece. Deus não quer só falar ou só ouvir: Deus quer relacionamento. Pois só o verdadeiro relacionamento gera intimidade entre Criador e criatura. Evita mal-entendidos. Evita heresias. Evita que compreendamos mal o nosso Deus. O cristão não é um cristão se não sabe dialogar, pois ser filho de Deus pressupõe saber pôr em prática essa disciplina espiritual chamada “diálogo”. E Deus tem tanto conhecimento da importância do diálogo que revelou seus pensamentos naquilo que hoje chamamos de Bíblia.
Vivemos uma era individualista. Egocêntrica. Pós-relativista. “Se eu tenho a minha verdade, por que vou perder tempo dialogando, se a sua verdade é diferente?”, diria o pensamento desta época. E esse individualismo gera o mal do egoísmo: eu faço da minha forma e os outros que entendam e se enquadrem no que eu pressuponho. “Eu uso poucas palavras e que se virem para compreender o que se passa na minha cabeça”. Só que, nisso, decisões importantes, que podem mudar rumos de vidas inteiras, são lançadas ralo abaixo. Relacionamentos que tinham tudo para gerar muitos e muitos frutos são assassinados.
E quando falo de diálogo não me refiro a conversas. Há uma sutil diferença. Você pode conversar com alguém apenas falando e esperando a vez de falar de novo enquanto a outra pessoa diz algo. Não se escuta. Não se presta atenção nos argumentos. “Eu entro na conversa, desde que não tenha que mudar de opinião”, vê-se muito por aí. É velado, mas é o que acontece. Só queremos convencer. E a igreja tem vivido isso. Relacionamentos acabam porque casais não dialogam, só querem falar ou fazer as coisas ao seu modo mas não querem ouvir ou ceder. Relacionamentos são estragados porque o parente não entende o que o outro está falando. Casamentos vão por água abaixo porque tem que ser do jeito que um quer e acabou. Amizades são abaladas porque um diz “banana” e o outro compreende “maçã”. Cristãos se desviam da igreja porque o pastor não apresentou as razões de determinada doutrina existir. E aí o que deveria ser uma calma troca de posicionamentos e ideias construtivas vira bate-boca, discussão, não raro com troca de ofensas e argumentos inacreditáveis entre pessoas que se gostam.
Uma das causas dessa falta de diálogo que identifiquei em muitas dessas situações é a pressuposição da “onisciência” alheia. “Eu esperava que você entendesse x quando eu disse y”, dizem. Como? Telepatia? Não é assim que se dialoga. Se você quer tomar decisões que envolvam outros, nunca pressuponha que ele vai conseguir ler todas as suas entrelinhas. É desumano fazer isso. Principalmente se você diz coisas como “estou tomando essa atitude mas você nunca compreenderia”. Como você pode saber? Num dos casos que vivi, quando a pessoa me explicou eu entendi tudo. Então como não entenderia antes? Pior: todos os argumentos dela faziam todo sentido do mundo e eu teria concordado com tudo caso fosse inicialmente exposto em forma de… diálogo. Teríamos trocado ideias e estabelecido bases como dois adultos que se respeitam e se gostam, com alegria e um sorriso no rosto. Pronto, resolvido, todos sairiam felizes e realizados. Mas não. Chegou em forma de imposição de ideias e todas as coisas maravilhosas que poderiam ter surgido desse diálogo foram atiradas no lixo por esse equívoco banal. Que lástima.
Outro fenômeno comum é tomar decisões sem ponderar com o outro ou com outros antes. “Na multidão de conselhos reside a sabedoria”, diz a Biblia. No entanto, nesta era individualista, queremos tomar nossas próprias decisões e apenas comunicar. Não chamamos o outro, não pedimos opinião, falamos o que queremos mas sem disposição de ouvir o que não queremos. Não estamos preparados para isso. É a época da comida a quilo: não quero ninguém me dizendo o que pôr no meu prato. O resultado? Confusão, desentendimento, atritos, ofensas… tudo fruto da falta de diálogo causada por decisões unilaterais.
Irmão, irmã, vivemos em comunidade. Vivemos em familia. Vivemos em relacionamentos amorosos a dois. Vivemos em ambientes de trabalho onde equipes trabalham juntas. Vivemos em igreja. Vivemos com amigos. E a experiência mostra que em ambientes ditatoriais, onde não há conselheiros, onde não se expõe uma ideia para ser debatida e discutida pelas partes envolvidas, geralmente os erros são homéricos. O Presidente não toma decisões sozinho. Ele tem uma equipe com quem se aconselha, pondera, ouve, fala… dialoga. Porque há muito em jogo e ele sabe disso.
Quer que seu namoro dê certo? Não tome decisões e depois “comunique”. Antes, dialogue, exponha sua visão, pondere, ouça o outro. Leve em conta a visão dos envolvidos como tão importante como a sua (e às vezes até mais). Quer que seu casamento dê certo? Antes de definir como serão certas coisas, dialogue com o cônjuge e, dependendo da extensão da questão, com os filhos. Quer que sua amizade dê certo? Não se imponha com suas visões e opiniões, mas ouça o que o outro tem a dizer. Mas não é o que vem acontecendo. No calor da tomada de decisões o indivídulo pós-relativista toma sua decisão e “informa” os demais envolvidos. Não há espaço para ponderação. Não há espaço para humanidade. Há uma bomba jogada no colo. E que se vire quem a recebeu.
Meu irmão, minha irmã, seres humanos não são oniscientes. Você quer que eles entendam o que você pensa? DIALOGUE com eles. Não pressuponha que eles vão te compreender por serem pessoas “sensíveis” ou o que for. Ninguém vai saber o que você pensa, quais são suas razões e motivações, quais são os seus projetos e planos… se você não fala. Veja você que coisa simples. Basta falar. Expôr. Apresentar ideias. Ouvir as ponderações. O filósofo Hegel nos ensinou isso com sua dialética: apresenta-se uma tese, OUVE-SE uma antítese e assim se chega a uma síntese. Mas, pelo visto, a dialética hegeliana está ficando fora de moda e estamos voltando à idade dos césares, em que um decide e os outros abaixam a cabeça – não importa que motivos, razões, raciocínios, caminhos ou ideias foram levados em conta para se tomar a decisão.
“Eu decidi Z e tome Z na sua cabeça!”. “Mas… peraí… e como você chegou até Z e me impõe Z se eu não conversei sobre o A, sobre o B, sobre o C… você já chega com o Z e quer que eu entenda como você chegou até aí? Isso é no mínimo injusto, pois não me foi dada a oportunidade de dialogar de A até Y”. Eu, por exemplo, escrevo livros. Mas nunca os entrego à editora sem ter pedido que pelo menos 4 ou 5 pessoas o leiam e me passem opiniões – e a experiência mostra que isso afeta muito positivamente o resultado final. Detalhe: faço isso ANTES do livro ser lançado. Depois… o que adiantaria?
Estou mal com esse fenômeno. Tenho visto isso ocorrer com muita frequência. As pessoas estão desaprendendo a dialogar. Como disse Chaplin, estamos nos tornando cada vez mais desumanizados e  individualistas. Nos tornamos como máquinas, que apenas emitem tickets e o cliente que o recolha. E não queremos ouvir os outros. Queremos que eles nos entendam sem que lhes digamos nada. E, e-vi-den-te-men-te, o outro entenderá do jeito que quiser, pois para cada imposição há milhões de interpretações. A respeito de motivações, de raciocínios, de planos. É uma tremenda injustiça esperar a onisciência alheia. Ninguém tem a obrigação de saber nada se não dialogamos antes. E se impomos algo, a responsabilidade é nossa e não de quem não nos compreendeu.
Nas igrejas, esse fenômeno provoca êxodos. Gera desviados. Espera-se de você algo que nunca te foi dito. Que nunca te foi explicado. Que nunca foi ponderado. Que você nunca teve a chance de perguntar por que é desse modo. E o que acontece? O óbvio: a pessoa pula fora, por uma única razão: não entendeu. Não houve diálogo. A liderança não explicou. Os membros mais antigos não explicaram. Ninguém quis saber de explicar. Apenas se impõem ideias e conclusões. E isso não é cristão.
Veja as bem-aventuranças. Sempre existe um “pois” em cada uma delas. Ou seja, uma explicação, uma justificativa. “Bem aventurados os que choram”. Que coisa bizarra! Como assim? “Bem-aventurado” significa “feliz”, como podem ser felizes os que choram, que contrassenso!? Mas aí vem a explicação, o diálogo: “POIS… serão consolados”. “Aaaaaahhhh!!! Agora eu entendi! Existe uma explicação, existe um ‘pois’. E agora que ficou claro podemos dialogar e chegar juntos a essa conclusão”.
O diálogo torna tudo mais humano, mais honesto, mais cristão. Sem diálogo não há amor. Quem impõe sem dialogar antes exerce a tirania. E a tirania tira de quem a promove o direito de julgar a reação de quem apenas recebeu a informação final e foi excluído dos diálogos – daí as sublevações históricas e as revoluções contra governos tirânicos. Lição que aprendi em meu primeiro dia na faculdade de Jornalismo: “Comunicação não é o que se fala, é o que se entende”. No entanto, estamos entendendo tudo errado. E por quê? Porque se fala mal. Não se explica. Não se dialoga.
Meu irmão, minha irmã, se você percebe que está se relacionando com o próximo sem o diálogo correto, conserte isso. Nunca é tarde demais. Você pode evitar assim que, no futuro, Deus tenha de te ensinar a dialogar. E sabe como Ele fará isso? Mostrando a você o que sofre aquele que é alvo da sua falta de diálogo ao simplesmente impor decisões a você. E se Ele resolver te disciplinar dessa forma, você se juntará aos milhares que vemos pelas igrejas se lamuriando pelos cantos e chorando: “Por quê, Senhor, por quê???”. E o Onisciente permanece em silêncio, sem responder a esse clamor. Pois o que Ele está fazendo com os tais é basicamente lhes ensinar como sofre quem recebeu imposições sem resposta. Está ensinando a importância de expôr as razões e as motivações que levam alguém a tomar esta ou aquela decisão dialogando com o próximo. Pois, quando você impõe uma decisão que foi tomada sem diálogo, o pobre e pasmo interlocutor fica se perguntando em meio a sofrimentos: “Por quê? Por quê?”. E interessa a Deus que Seus filhos aprendam a não fazer isso – pois machuca e é uma maldade.
Razões são importantes em relacionamentos. Motivações são importantes em relacionamentos. Objetivos são importantes em relacionamentos. Métodos são importantes em relacionamentos. Diálogos… ah, esses são imprescindíveis. E são uma gigantesca prova de amor daqueles que se importam com você.
Paz a todos vocês que estão em Cristo.


Casamento sem amor entre cristãos

Publicado: 15/02/2012 em AmorEspiritualidadeFelicidadePecadoRelacionamento,SaudadeSofrimentoSolidão
Muitos amigos do APENAS constantemente me pedem para escrever sobre os mais variados assuntos. Os três mais pedidos sem dúvida são dízimo, prosperidade e amor. Sobre o dízimo já aviso que estou escrevendo um post enorme sobre isso. Mas como vivemos numa época em que muitos líderes-celebridades (geralmente desigrejados ou emergentes) equivocadamente estão ensinando que não é preciso mais praticar esse ato milenar e muitos estão realemte acreditando nisso, é preciso escrever de forma muito bem alicerçada na Bíblia. Sobre a falsa prosperidade, escrevi o post “A Demonologia da Prosperidade“, que trata da Teologia da Prosperidade a fundo. E para quem me pergunta sobre qual é a verdadeira prosperidade do cristão eu sempre recomendo que leia um pocket book que esgota o assunto: “Prosperidade” (custa só R$ 4,90). Tudo o que eu poderia dizer está ali, então me sentiria redundante de abordar o tema aqui. E sobre o amor, a causa é o post “Solitários, carentes e infelizes“, que levou e ainda leva  uma enorme quantidade de pessoas a me escrever pelos comentários aqui do APENAS, pelo twitter e até por e-mail contando experiências desastrosas e muito tristes em suas vidas matrimoniais. São muitos e muitos casos de pessoas que casaram por razões erradas e agora vivem vidas infelizes, para não dizer miseráveis. Houve até quem tentasse o suicídio. Por isso, sendo um dos três assuntos mais levantados,  retorno a ele, sem o objetivo de ferir qualquer sensibilidade, mas sim edificar, exortar e consolar.
A verdade é que o amor existe desde a eternidade. A Bíblia diz que “Deus é amor”, portanto a Trindade convive em amor desde sempre. Isso faz dele um dos sustentáculos da existência, sem o qual nada haveria. O Filho ama o Pai, o Pai ama o Filho. Ambos amam o Santo Espírito, que os ama em retorno. E é um amor perfeito. Portanto, quando Gênesis relata a conferência santa em que o Criador, no ato da criação, diz “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn 1.26a), o que as três pessoas que formam o Deus Uno estão praticando é um enorme ato de amor: criar um ser que replique, mesmo que de modo imperfeito, aquilo que elas já viviam desde a eternidade. Logo, quando eu e você amamos, simplesmente estamos reproduzindo uma sombra daquilo que o Altíssimo faz com toda perfeição desde sempre.
Embora muitos não saibam, a famosa passagem de 1 Coríntios 13 não fala do amor humano, mas do ágape, que no grego se refere ao amor divino. Aquilo que ali está escrito simplesmente é inaplicável em sua plenitude num relacionamento humano, por mais que um casal se ame ao extremo. Só que, como fomos criados para imitar ou no mínimo nos esforçarmos ao máximo para mimetizar o que é de Deus (isso está claro ao lermos Jesus dizer “Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus – Mt 5.48 – e Paulo afirmar “Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo – 1 Co 11.1), podemos dizer que o amor de 1 Coríntios 13 é o alvo para os que amam, é nosso ideal utópico – por perfeito que é. Então é bonito que se refira a essa passagem num casamento, por exemplo, como o exemplo máximo do amor que nunca conseguiremos viver mas que devemos perseguir a todo custo. Pois há beleza e propósito na utopia.
A Trindade se ama pelas razões certas, por o amor de cada uma das três pessoas está tão entranhado que seria impossível dividir essas três entidades. Por isso são três mas são um: nesse mistério indecifrável para a limitada mente humana, fica claro que o perfeito amor entre Pai, Filho e Espírito Santo torna totalmente impossível que se afastem ou se separem, pois se amam tanto que sua unidade é absoluta e irremovível . Veja as palavras do Pai no batismo do Filho em Mt 3.17: “Este é o meu Filho AMADO, em quem me agrado”. E nesse momento em que o amor é declarado, quem aparece na forma de uma pomba, pousando sobre Ele e, assim, chancelando esse amor? O Espírito de Amor (Rm 15.30; Gl 5.22).
E nós, reles humanos errantes?
Aqui descemos do campo da realidade celestial perfeita para a difícil e imperfeita esfera humana. Botamos os pés no chão. Pois a verdade é que vivemos enfiando os pés pelas mãos. Conhecemos e praticamos um amor equivocado, cheio de falhas. Se nosso amor tomasse forma de uma ave provavelmente não seria uma pomba, mas uma ave de rapina, de tão imperfeito que é se comparado ao ágape divino. Deus criou um modelo perfeito para o relacionamento entre homem e mulher. Mas muitos não o praticam por suas próprias teimosias, por sua concupiscência ou por pressão externa. E isso é apenas um reflexo de nossa forma errada de amar: queremos viver o amor ao nosso modo e não ao modo de Deus. E aí começa toda a enxurrada de erros que nos distanciam do Senhor, nos tornam equivocados e provocam tristeza e infelicidade em milhares de cristãos dentro de seus casamentos. Por fim, isso resulta numa vida de melancolia e frustração e, frequentemente, em adultérios e divórcios.
Dentre todos os relatos que chegaram até mim, as principais causas que levaram cristãos a casamentos infelizes estão o medo da solidão, a idéia de que “está passando da idade de casar”, a vontade de ter filhos e o aspecto estético ou moral do outro. Vamos então falar um pouco sobre cada um desses aspectos à luz do amor ideal, que é o da Trindade.
Os 4 erros principais
O primeiro erro que leva cristãos a serem infelizes em seus casamentos é a escolha do cônjuge por questões estéticas ou pelo fato de ele (ou ela) apresentar pequenas boas qualidades.  Esses, na verdade, não se casam com uma pessoa, mas com uma aparência ou com um bom caráter.  Errado.  “Ela era linda!”, costumam dizer os homens. “Eu queria me casar com um cristão, ele, dos solteiros da igreja, me parecia o mais espiritual, o mais legal, o que mais me agradava… aí eu casei com ele”. Pobres almas.  Essa é a razão mais distante do ideal divino. Deus é espírito. Ele é incorpóreo. E, na encarnação do Verbo, Isaías 53.2b fala a respeito de Jesus que “Ele não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada havia em sua aparência para que o desejássemos.”. Logo, o amor entre os membros da Trindade jamais pode ser atribuído a qualidades físicas ou estéticas, nem a “ser alguém legal”.
Mas, isso sim, à essência, ao conteúdo, ao que há de mais profundo em cada pessoa da Trindade. O Pai ama o Filho por quem Ele é. E vice-versa. Eu Sou, apresenta-se a Moisés. O Espirito Santo é. Sua essência é pura como uma pomba branca. A essência de toda a divindade, seu conteúdo, seu interior… é isso que faz dela uma unidade em amor. Não é a beleza de um homem nu, cuspido, sanguinolento e desfigurado numa cruz que faz o Pai ou o Espírito amá-lo, pois aquele feito maldição pendurado no madeiro era alguém com substância e solidez, digno de amar e ser amado. Tanto que em Apocalipse só Ele é digno de abrir os selos. Jesus continua sendo amado de eternidade a eternidade: após sua ascenção e glorificação, onde Estevão o vê na hora de seu apedrejamento? Junto ao Pai amado. Por isso, uma pessoa casar-se pelo físico é entrar pela contramão do que motiva o amor divino. Casar porque “ele é um cara legal” é infringir essa verdade básica. E com isso pecam. E se condenam à infelicidade, pois beleza e gentileza mudam com o tempo. Essência não.
Outros cristãos se casam para realizar o sonho de ter filhos. Errado. Biblicamente, o filho é a consequência do amor entre um homem e um mulher e gerar um filho jamais pode ser a causa de uma união. É uma inversão biblicamente absurda. Isso é  como se a Trindade se amasse apenas para que nós existíssemos. O que é, por isso mesmo, um pensamento herético. Como se a humanidade fosse a razão de a Trindade existir. Na verdade, unir-se a alguém apenas para ter um filho é uma subversão da essência e da razão do amor e uma afronta à essência de Deus. É virar ao avesso o que significa ter sido criado à imagem e semelhança do Todo-Poderoso. Mas muitos fazem isso. E, como rompem a ordem humana que mimetiza a divina, atraem para si deformidade espiritual. E com isso pecam.
Alguns cristãos se casam porque acham que estão passando da idade. Errado. O amor divino ignora o tempo, por ser eterno. Não teve começo nem terá fim. O importante então não é o “quando”, mas o “com quem”.  Isso é absolutamente elementar na Bíblia mas, infelizmente, nossa sociedade mundana alterou esses valores – que invadiram o pensamento nas igrejas. O relacionamento motivado pelo tempo, quando aplicado à humanidade, torna-se uma sublevação contra o que é relevante para a divindade. No batismo de Jesus, o Pai não diz que João Batista é seu filho amado. Ele aponta o verdadeiro amado. Logo, biblicamente importa a pessoa, se queremos amar nos moldes que o Senhor estabeleceu, enquanto o tempo é irrelevante. Por isso que casar-se porque se está “passando da idade” ou “ficando para titia” é uma aberração bíblica e as igrejas deveriam urgentemente parar de pressionar seus membros a casar cedo – mas sim ensinar a casar certo. Pois casar devido ao tempo e não à pessoa é pecado.
Por fim há os que casam com medo da solidão. Errado. Maridos e esposas não são damas de companhia. São pessoas que se fundirão e se tornarão um só, mais uma vez repetindo o padrão divino de pessoas distintas que se tornam um Uno. O amor entre Pai, Filho e Espírito Santo há porque sao pessoas que se amam. Parece redundante? E é. Não eram três pessoas distintas que vagavam pelo espaço solitárias e por isso resolveram se unir. Não. A essência dos três é igual. Os atributos dos três sao os mesmos. Todos são onipotentes, oniscientes, onipresentes, justiça, santidade.
Do mesmo modo, na nossa cópia imperfeita e humana dessa relação devemos nos unir somente e tão somente a alguém que nos complete em essência, cujo espirito se funda ao nosso, que  nos faça plenos. Casar com medo da solidão é não compreender que o amor divino vive justamente devido a essa compleitude e não o contrário. A Trindade não existe para realizar a compleitude e assim aplacar a solidão, mas, por ser amor, a solidão deixa de existir. É justamente o inverso.
Quando Jesus brada ao Pai na Cruz perguntando: “Por que me abandonaste?!” foi claramente uma expressão de saudade do Ser amado e jamais um grito desesperado de alguém solitário. O Filho sabia com toda certeza que o Pai estava ali e que Ele não tinha sido abandonado. E eu provo: quais são suas últimas palavras? “Pai, em tuas mãos entrego meu Espirito”. Ora, se Jesus achasse que tinha sido abandonado não conversaria com o Pai – logo, o Cristo sabia que não estava só. Seu brado era puramente de saudade. Saudade de quem se ama.
Portanto, nós, humanos, nunca devemos nos casar pela razão errada do medo da solidão, mas única e exclusivamente por sentirmos uma saudade tão avassaladora da pessoa amada que nos sentimos abandonadas quando ela não está por perto. Isso é amor. E negligenciar isso… é pecado.
Palavras finais
Muitos e muitos relatos chegam a mim de cristãos infelizes em suas vidas matrimoniais. Casaram-se por diversos motivos errados. Há ainda os que já namoravam há muito tempo e tiveram de decidir se casar ou se separar; os que tiveram relações sexuais e engravidaram, sendo forçados pelas famílias a se casar; os que casaram para não se abrasar… enfim, há uma grande gama de razões que levam os cristãos a se casarem pelos motivos errados. Procurei abordar aqui as quatro que são mais frequentes de acordo com o que chega até mim da parte de irmãos muitas vezes desesperados por não saberem o que fazer. E eu sempre desaconselho o divórcio, pois “Deus odeia o divórcio” (Ml 2.16).
Para os que já vivem casamentos infelizes, acnselho a que busquem na oração e na graça de Deus o alento para suas feridas. E meu conselho principal fica então para os que ainda não se casaram: só se case pelas razões certas. Siga o exemplo da Santíssima Trindade, que é amor, é una em amor e a partir de cuja imagem e semelhança fomos criados. Portanto, a Trindade é o nosso modelo e exemplo. Seguir qualquer caminho no âmbito do amor que não esteja de acordo com o padrão da Trindade representa desobediência a Deus. E desobediência a Deus é sinônimo de pecado.
Portanto, um cristão se casar pelas razões erradas representa a certeza da infelicidade no futuro e, mais do que isso, representa uma vida de mentiras e pecado. Seja cristão não apenas de boca. Aja como tal e ame como tal. Ou seja: como Deus ama.
Paz a todos vocês que estão em Cristo.